23 julio 2012




Eu sei o que eu quero. Assim como tenho certeza do que não quero.

E com tudo isso...

"... tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente. Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações..." - Primo Basílio 1878, Eça de Queiroz.

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